domingo, 24 de março de 2013


FAMA – FACULDADE DA AMAZÔNIA

CURSO DE PSICOLOGIA

ANGELA MARIA RAZZINE GONÇALVES

ISMARIANE LAURETTE

JULIANA MOURA TEIXEIRA

NATALI CINTIA DOS SANTOS

PROJETO DE PESQUISA:

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO NA VIDA ADULTA: UM ESTUDO ACERCA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS COMO COMORBIDADE.

 


 

INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem como objetivo explorar e discutir acerca dos indivíduos com diagnóstico do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Partindo do pressuposto de que este é um transtorno psicológico que ocorre após o sujeito passar por uma situação altamente estressante. Onde este revivencia internamente a cena traumatizante, trazendo consigo fortes sentimentos, acarretando assim, pouca qualidade de vida.

Visto que, indivíduos com a sintomatologia do TEPT trazem consigo inúmeros prejuízos, sendo que ao menos um transtorno psiquiátrico adicional está presente em 88,3% dos homens e em 79% das mulheres (Kessler, 1995). Observando que geralmente o TEPT é acompanhado de depressão, outros transtornos de ansiedade e abuso de substâncias psicoativas (McFarlane, 2000).

Porém se tratando especificamente em relação à comorbidade entre o TEPT e o uso de substâncias psicoativas, pesquisas revelam que 34,5% dos homens diagnosticados com TEPT tiveram problemas relacionados ao uso dessas substâncias, quando comparados com 15,1% dos homens que não tiveram diagnóstico para TEPT. E na população feminina, 26,9% das mulheres diagnosticadas com TEPT apresentavam o uso dessas substâncias quando comparadas com 7,6% das mulheres que não tinham o transtorno (Kessler, 1995).

Portanto, será revisado alguns dados da literatura acerca dessa relação entre o TEPT e o uso de substâncias psicoativas, expondo os principais tipos de tratamento e os demais resultados encontrados sobre o assunto. Sendo este, um trabalho de cunho bibliográfico, destinado principalmente a acadêmicos e/ou profissionais de áreas humanas, tais como a Psicologia e a Psiquiatria.

 

OBJETIVO GERAL

 

Investigar através da literatura se indivíduos com a prevalência sintomatológica do TEPT, de acordo com o DSM-IV, possuem uma pré-disposição para o uso de substâncias psicoativas.

 

 

OBJETICO ESPECÍFICO

 

·                   Verificar se sujeitos com diagnóstico de TEPT possuem uma tendência de envolvimento com substâncias psicoativas;

·                   Investigar que tipos de eventos traumáticos a literatura aponta como principais desencadeadores do uso de substâncias ilícitas;

·                   Identificar medidas profiláticas em relação ao uso de substâncias psicoativas citadas pela literatura específica.

 

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Tendo em vista as considerações feitas acima, surge a seguinte indagação: as pessoas com indícios sintomatológicos do Transtorno de Estresse Pós-Traumático possuem uma probabilidade maior, do que indivíduos que não possuem TEPT, de se envolver com as substâncias psicoativas?

 

 

HIPÓTESE

 

Partiu-se da hipótese de que o TEPT levaria ao aumento ou início do uso de substâncias psicoativas com o objetivo de aliviar sintomas decorrentes do transtorno.

 

 METODOLOGIA

 

Este trabalho se valerá de um estudo acerca do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), no que diz respeito ao uso de substâncias psicoativas como comorbidade, sendo uma pesquisa de natureza indutiva e bibliográfica. Reunindo dados de artigos científicos de Lingua Portuguesa em revistas como Scielo, Bireme e Google/scholar, publicados entre os anos 2003-2012.

A presente pesquisa será realizada por meio das bases de dados citadas acima usando as palavras-chaves: “Transtorno de Estresse Pós Traumático” e “Comorbidade entre TEPT e uso de substâncias psicoativas.

 

 

sábado, 23 de março de 2013


FACULDADE DA AMAZÔNIA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
                                                         
ANGELA MARIA RAZZINE GONÇALVES

NATALI CINTIA DOS SANTOS

 A NECESSIDADE DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇA DE 6 A 12 ANOS

 

                                                                                              Orientadora: Roseliane Marçal
 

 
1.      INTRODUÇÃO

Por meio da disciplina de Estágio Básico I, do 3º Semestre da Faculdade da Amazônia no curso de Psicologia, foi exposto a necessidade do desenvolvimento prático de um estágio observacional. Sendo assim, houve a possibilidade de efetuar essa observação no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). E durante a realização deste, foi possível observar as necessidades e demandas da instituição. Sendo que esta é a Unidade Pública Estatal Básica de atendimento e promoção de ações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Trabalhando na perspectiva da prevenção e minimização e/ou superação das desigualdades sociais, visando promover a emancipação social das famílias, devolvendo a cidadania para cada um de seus membros. Com os serviços Socioeducativo geracionais, intergeracionais e com famílias, bem como Sócio-comunitário e Reabilitação na Comunidade, dentre outros.

Dentro destes serviços há uma grande participação de pessoas com baixa renda familiar, como crianças, adolescentes e idosos que trazem suas demandas específicas. Podendo ser ressaltada também mulheres grávidas com a ausência de seus devidos parceiros, que não proporcionam todo o apoio necessário para a provisão de suas necessidades.

Diante do que foi mencionado acima, vale dar ênfase sobre a participação de mulheres que trazem seus filhos pequenos na realização dos trabalhos Socioeducativos, especificamente falando acerca de palestras. Dessa forma, essas crianças ficam a mercê, ou seja, acabam prejudicando uma melhor atenção das mães acerca das atividades realizadas. Levando em consideração estes aspectos, surge a necessidade de uma contribuição na instituição para ajudar as crianças que ali ficam sem ter um aprendizado nos momentos de trabalhos propostos pela instituição.

Em vista disso, nasce a possibilidade de realizar um trabalho dentro do CRAS com as crianças de 6 à 12 anos, com o objetivo de promover um desenvolvimento da psicomotricidade dessas crianças. Sendo que os métodos poderão ser aplicados tanto pelas estagiárias de psicologia quanto pelos profissionais da instituição.....

Contudo, pretende-se atuar, expressar e comunicar essa temática em uma linguagem simples e objetiva.

2.      PROBLEMA DE PESQUISA

Por meio de uma preparação e de um levantamento de dados foi possível a percepção de que nos trabalhos desenvolvidos pela psicóloga com as famílias havia uma grande demanda, especificamente falando, nos dias da exposição dos trabalhos realizados dentro da instituição, principalmente durante as palestras, pelo motivo que as famílias trazem seus filhos que ali ficam extremamente inquietos, dificultando às mães a devida atenção necessária dentro das palestras. Na instituição não possui um local onde as crianças possam ficar realizando algum tipo de atividade enquanto as mães participam das palestras. O que fazer com essas crianças no momento em que ficam ociosas à espera de suas mães?

 3. JUSTIFICATIVA
A proposta e a sugestão pela qual se oferece aqui, é o trabalho de um educador com as crianças acerca da psicomotricidade. Tendo em vista o lúdico como um grande facilitador da aprendizagem, sendo que é importante ter uma abordagem global da criança por meio de técnicas que serão utilizadas, levando em consideração os aspectos corporais e o vínculo cognitivo, afetivo-emocional e motor nas ações e no processo. Levando sempre em consideração o fato de que a psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global, onde a educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem infantil.

Durante o primeiro estágio observacional que ocorreu com as estagiárias de psicologia no CRAS, pôde ser percebida alguns desfalques dentro da instituição, pelas quais havia certa necessidade de um trabalho e uma atuação no local. Com isso foi desenvolvida a proposta de iniciação de um trabalho com as crianças, com objetivo de oferecer uma contribuição para um melhor desenvolvimento das atividades fornecidas pelo CRAS. Isso porque não possui um local onde as crianças possam ficar realizando algum tipo de atividade enquanto as mães participavam de algumas palestras, sendo que as mesmas ficavam ociosas, e sendo assim atrapalhando as mães.

Contudo, é possível perceber que tanto as crianças quanto as mães poderão estar se envolvendo em atividades pelas quais produzirão crescimento e evolução individual, sem nenhum empecilho quanto a isso.

4. OBJETIVO GERAL      

·                    Desenvolver na criança por meio de seu próprio corpo e seu momento recreativo as técnicas da psicomotricidade, relacionando também acerca da afetividade, o pensamento e o nível de inteligência.

 

4.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

·                   Reconhecer através da avaliação dificuldades psicomotoras, possibilitando assim um melhor desenvolvimento da criança;

·                   Trabalhar a aquisição do domínio corporal: definindo a lateralidade, a orientação espacial, desenvolvendo a coordenação motora, o equilíbrio e a flexibilidade;

·                   Promover o controle da inibição voluntária: melhorando o nível de abstração, concentração e desenvolvendo as gnosias;

·                   Reforçar o desenvolvimento socio-afetivo: incluindo as atitudes de lealdade, companheirismo e solidariedade.

5. MARCO TEÓRICO

A Psicomotricidade como ciência, é entendida e vista como o campo transdisciplinar que estuda, analisa e investiga as relações e as influências mútuas e sistêmicas, entre o psiquismo e o corpo, e, entre o psiquismo e a motricidade, emergentes da personalidade total, singular e evolutiva que caracteriza o ser humano, nas suas múltiplas e complexas manifestações biopsicossociais, afetivo-emocionais e psicosóciocognitivas (FONSECA, 2010).

Dalila Costalt (1976) se refere à psicomotricidade como o enfoque integral do desenvolvimento em três aspectos: físico, psíquico e intelectual, de uma maneira pela qual estimula harmoniosamente a união e a junção dessas três áreas em diferentes etapas do crescimento e desenvolvimento humano.

Em referência à Educação Infantil, a criança busca experiências e um conhecimento em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. Dessa forma, a abordagem da Psicomotricidade irá permitir essa compreensão da maneira como a criança toma consciência do seu próprio corpo e das possibilidades de se expressar, localizando-se no tempo e no espaço. O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Sendo que é também através da recreação onde a criança pode desenvolver suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor, proporcionando a aprendizagem das crianças em várias atividades que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo (LIMA, BARBOSA, 2012). Jean Le Boulch ainda relatou que o trabalho da educação psicomotora beneficia e contribui no controle da motricidade da criança.

Falkenbach (apud 2002), acreditava que a finalidade e o objetivo da prática da Educação Psicomotora se enquadraria em três fatores: 1º) Promover por meio de atividades lúdicas a capacidade da criança se expressar por intermédio do jogo e do exercício, possibilitando a exploração corporal diversa do espaço, dos objetos e dos materiais; 2º) Facilitar a comunicação das crianças por intermédio da expressividade motriz, e 3º) Potencializar as atividades grupais e favorecer das emoções e conflitos por meio da vivência simbólica.

A Educação Psicomotora também inclui alguns fatores a serem trabalhados e desenvolvidos, tais como:

·                   Espaço Temporal: Quando a criança atinge seus 2 anos e meio de idade, o seu espaço é um espaço vivido, dentro do qual ele se ajusta e se adapta desenvolvendo seus movimentos coordenados à fim de atingir um objetivo. Entre os 3 e 6 anos, a criança consegue fazer uma representação dos elementos e descobrir exatamente as formas e dimensões de tudo o que se encontra no espaço. Já no final do período escolar, a criança já descobriu por completo a sua dominância, sendo capaz de se orientar sobre qualquer coisa que encontra naquele espaço à sua volta. Ou seja, a orientação do objeto se faz em função da posição atual do corpo da criança. Exemplo de atividades: andar devagar até o fim da sala; correr; subir em coisas, etc.

·                   Percepção Corporal:   É ter a consciência do próprio corpo como um todo, bem como de suas partes, seus movimentos corporais, suas posturas e atitudes. Exemplo de atividades: Apontar determinada parte do corpo e dizer seu nome; montar partes de um boneco, etc.

·                   Equilíbrio: É o cerebelo que oferece um ajustamento ao tônus postural em uma ligação com o desenvolvimento do ato motor. Fixando estas reações sob forma de automatismos posturais inconscientes; isto é, trazendo o equilíbrio sobre as experiências vividas individualmente. Exemplo de atividades: brincar de estátua; marchar nos calcanhares; inclinar-se para frente e para trás, etc.

·                   Lateralidade: É denominado como a predominância do uso de todos os órgãos pares. Podendo ser direita ou esquerda. Sendo que, com aproximadamente 2 anos de idade a criança já definiu sua lateralidade. Exemplo de atividades: pedir que a criança escreva com a mão dominante ou chutar a bola com a perna dominante, etc.

·                   Rítmo: Está relacionado diretamente com a movimentação própria de cada um. Tendo características lenta, moderada, acelerada, cadenciada. Exemplo de atividades: dançar; bater palmas no ritmo do professor; permanecer na ponta dos pés, enquanto se conta até dez, etc.

·                   Coordenação Motora Ampla ou Global: É vista como a prática de grandes movimentos com todo o corpo, em harmonia nos deslocamentos.  Exemplo de atividades: marchar batendo palmas; correr; saltitar; rodopiar, etc.

·                   Coordenação Motora Fina: Diz respeito à competência e a capacidade de realizar movimentos específicos, a fim de executar de maneira bem sucedida a habilidade individual. Exemplo de atividades: tocar violão; modelar massinhas; escrever; recortar; pentear-se, etc.

·                   Agilidade: É considerada como todas as atividades que envolvem e exigem movimentos rápidos, ligeiros e precisos. Exemplo de atividades: brincar de queimada ou rouba bandeiras; brincar de pega-pega, etc.

·                   Tonicidade: É o ato de tonificar-se e fortalecer-se, ou seja, é a força muscular que a criança adquire em função de algumas atividades realizadas. Exemplo de atividades: brincar de cabo de guerra, etc.

 

“Na Educação Infantil qualquer atividade que não seja de alta qualidade representa uma oportunidade perdida de oferecer às crianças um bom começo para o resto de sua vida” (apud FORMOSINHO, 1988)

Em vista disso, entende-se o quanto a educação sobre a criança deve ocorrer no corpo inteiro, pois a criança no seu desenvolvimento é formada por corpo e mente..., dessa forma a psicomotricidade também contribui para o desenvolvimento psicológico da criança, oferecendo para o seu desenvolvimento integral e as habilidades motoras na qual são aspectos inerentes ao desenvolvimento motor da criança na infância. (GARCIA, CAVALARI, 2010)

6. METODOLOGIA
 
 NATUREZA: Qualitativa (Esta estratégia se fundamenta em uma estratégia baseada em dados coletados em interações sociais ou interpessoais, analisadas a partir dos significados que sujeitos e/ou pesquisador se propõe a participar, compreender e interpretar as informações.)

OBJETIVOS: Descritivos (A pesquisa descritiva é aquela que busca conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir e descreve o que ocorre na realidade)

PROCEDIMENTOS: Bibliográfico (Avaliar o estado de desenvolvimento da área estudada, escolher um modelo teórico, elaborar um plano metodológico)

TÉCNICAS PARA COLETAS DE DADOS: Observação

CAMPO DE ESTUDO: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEM: Crianças do sexo feminino e masculino

CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS: Crianças entre 6 à 12 anos

PROCEDIMENTO PARA A COLETA DE DADOS: Observação e atividades lúdicas

ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: As aulas serão desenvolvidas através de diálogos observações, trabalhos em grupos possibilitando a relação teoria e prática, ação e compreensão, experiência concreta do aluno e conhecimento organizado. O projeto será um modelo mediador.

7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

·                   JANEIRO

Trabalhar:Coordenação Motora Ampla ou Global e Coordenação Motora Fina

Atividades:Marchar batendo palmas; Correr, saltar,rodopiar, descer subir, andar com uma bola entre as pernas, andar na ponta dos pés, andar de quatro, lançar bola na parede, engatinhar para frente e para trás, etc.

Escrever; Modelagem com massinhas; Recortar, colar, picar papel, cobrir pontilhados, trabalhos com objetos pequenos, pintura com o dedo, etc.

·                   FEVEREIRO

Trabalhar: Agilidade

Atividades:Fazer uma fila, colocar cones enfileirados e pedir que alunos corram em velocidade esquivando dos cones; Brincar de queimada; Brincar de pega-pega; Brincar de rouba-bandeira, etc.

·                   MARÇO

Trabalhar: Espaço Temporal eRelaxamento

Atividades:Andar devagar até o ponto indicado; Andar depressa, voltando ao ponto de partida; Andar devagar e depois correr uma mesma distância demarcada na quadra; Bater bola e pular corda, devagar e depressa;Correr, bater palmas, com ritmo, dentro de um espaço de tempo, em situações relacionadas com:

 - Deslocamento de materiais: cadeiras, bancos, mesas, bolas, etc

- Lançamentos de bolas, pequenas grandes, em caixa de diversos tamanhos, cesta de basquetes ou circulo desenhado no chão;

- Saltos e transposição de obstáculos;  

- Marchas em equilíbrio (em barras, bancos, linhas, etc.)

·                   ABRIL

Trabalhar: Lateralidade

Atividades: Com a Mão dominante pedir que a criança pegue um objeto qualquer; Com o pé dominante, solicitar que a criança chute uma bola; Andar pela sala jogando uma bola ou bexiga, de uma mão para outra; Colocar uma criança no centro e pedir a uma outra criança que fique a direita dela, outra atrás, outra à frente e outra à esquerda. Batendo palmas, as crianças mudam de posição e dizem a sua nova posição, etc.

·                   MAIO

Trabalhar:Ritmo

Atividades:Permanecer nas pontas os pés, enquanto se conta atédez;Levantar e baixar nas pontas dos pés; Andar sobre linhas marcadas no chão: retas, quebradas, curvas, sinuosas, círculos, mistas.Bater palmas no ritmo do professor (rápido, lento, forte, fraco).Bater bola com a mão seguindo o ritmo do professor, etc.

·                   JUNHO

Trabalhar: Equilíbrio e Tonicidade

Atividades:Brincar de estátua; Marchar nos calcanhares; Permanência em pé, sentada ou deitada, etc.

Brincar de Cabo de Guerra, etc.

8. REFERÊNCIAS
GARCIA, Karina Aparecida da Costa Muller; CAVALARI, Nilton. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA.Caderno Multidisciplinar de Pós-Graduação da UCP. Pitanga, p. 126-138, Mar/2010. Disponível em: http://www.ucpparana.edu.br/cadernopos/edicoes/n1v3/10.pdf. Acessado em: 13 out 2010.

FONSECA, Vitor da. PSICOMOTRICIDADE: UMA VISÃO PESSOAL. Universidade Técnica de Lisboa. São Paulo. Dez/2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1415-69542010000200004&script=sci_arttext. Acesso em: 13 out 2012.

PINTO, Liana Rosa CURSO DE PSICOMOTRICIDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANO. Programa de Educação Continuada a Distância. Portal Educação e Sites Associados.

PIOVEZAN, Andréia. A importância da Psicomotricidade no processo da aprendizagem. Projeto de Pesquisa. Centro de Referência de Assistência Social. Comodoro, 2011.

SANTOS, Inara. PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL. Blog. Dez/2008. Disponível em:http://psicomotricidadesantista.blogspot.com.br/2008/12/psicomotricidade-conceitos.html. Acesso em: 13 out 2012.

SOUZA, João Edisom de. CURSO PÓS GRADUAÇÃO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL.  Disciplina Educação Psicomotora. Afirmativo: 2007.

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais


Trabalho apresentado á Professora Roseliane Marçal Pinto, do curso de Psicologia, da Faculdade da Amazônia, como requisito parcial de nota e aprimorar os conhecimentos em Estágio Básico III.

Acadêmicas: Andreza
                       Angela Maria Razzine Gonçalves
                       Ismariane Lauret
                      Juliana Moura Teixeira
                      Natalí Cintia dos Santos

 
 

INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais

Resumo – 3ª Série do Ensino Fundamental

Paula e Simone fazem parte dos colaboradores de uma instituição escolar, sendo que Paula tem 32 anos e possui graduação em Pedagogia e cuja sua responsabilidade é lecionar História, Português e Geografia. E Simone leciona apenas Matemática.

A rotina da sala de aula de Paula dá início 15 minutos após o intervalo, e era necessário a professora aguardar que os alunos trocassem de sala, pois cada sala é respectiva de uma matéria específica. É válido ressaltar que no momento em que os alunos retornavam à sala já havia conteúdo na lousa. Durante a realização das atividades, a professora observava individualmente o andamento das tarefas realizadas pelos alunos, e ao final ela corrigia as atividades.

A relação entre os alunos é considerado natural, pois existem os laços de amizade e também de desavenças.

Uma das maiores queixas de Paula, diz respeito à concentração dos alunos, principalmente quando chegam muitos eufóricos após o intervalo. Dessa forma, a professora passa a ter certa cobrança sobre os alunos, exigindo silêncio e permanência das crianças nas carteiras.

 

INTERVENÇÃO

- Propôr a permanência das técnicas de relaxamento com os alunos;

- Propôr mais criatividade com relação à metodologia de ensino e didática da professora. Exemplo: a forma do ensino com mais acessibilidade ao aluno, incluindo dinâmicas para uma melhor absorção do conteúdo. Assim como, áudio-visual, debates em sala, e etc.

- Propôr técnicas de reforçamento sobre os alunos, com o intuito motivacional. Exemplo: cartazes com desenhos de rostinhos felizes, estrelinhas, etc.

 

 

 

sábado, 9 de março de 2013


A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM

A Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor.
Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com freqüência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório de vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, conseqüentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige habilidades tais como:
- dominância manual já estabelecida;
- conhecimento numérico para saber quantas sílabas formam uma palavra;
- movimentação dos olhos da esquerda para a direita que são os adequados para escrita;
- discriminação de sons (percepção auditiva);
- adequação da escrita às dimensões do papel, bem como proporção das letras e etc;
- pronúncia adequada das letras, sílabas e palavras;
- noção de linearidade da disposição sucessiva das letras e palavras;
- capacidade de decompor palavras em sílabas e letras;
- possibilidade de reunir letras e sílabas para formar palavras e etc.
Atualmente, a sociedade do conhecimento e da informação exige cada vez mais rapidez na atividade intelectual, prescindindo da atividade motora, é claro que as conseqüências se apresentam no tempo. E na educação?
A escola ainda mantém o caráter mecanicista instalado na Educação Infantil, ignorando a psicomotricidade também nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Os professores, preocupados com a leitura e a escrita, muitas vezes não sabem como resolver as dificuldades apresentadas por alguns alunos, rotulando-os como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas na própria escola e até evitadas precocemente se houvesse um olhar atento e qualificado dos agentes educacionais para o desenvolvimento psicomotor.
Entendemos hoje que a psicomotricidade, oportunizando as crianças condições de desenvolver capacidades básicas, aumentando seu potencial motor, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, ajudaria a sanar estas dificuldades.
Neuropsiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos têm insistido sobre a importância capital do desenvolvimento psicomotor durante os três primeiros anos de vida, entendendo que é nesse período o momento mais importante de aquisições extremamente significativas a nível físico. Aquisições que marcam conquistas igualmente importantes no universo emocional e intelectual.
Aos três anos as aquisições da criança são consideráveis e possui, então, todas as coordenações neuromotoras essenciais, tais como: andar, correr, pular, aprender a falar, se expressar, se utilizando de jogos e brincadeiras. Estas aquisições são, sem dúvida, o resultado de uma maturação orgânica progressiva, mas, sobretudo, o fruto da experiência pessoal e são apenas parcialmente, um produto da educação. Estas foram obtidas e são complementadas progressivamente ao tocar, ao apalpar, ao andar, ao cair, ao comparar, por exemplo, e a corticalização, em si mesma, “é uma estreita função das experiências vivenciadas”. (Koupernik)
Esta ligação estreita entre maturação e experiência neuromotora, segundo Henri Wallon passa por diferentes estados:
Estado de impulsividade motora - onde os atos são simples descargas de reflexos;
Estados emotivos - as primeiras emoções aparecem no tônus muscular. As situações são conhecidas pela agitação que produzem, evidenciando uma interação da criança com o meio;
Estado sensitivo-motor - coordenação mútua de percepções diversas (adquire a marcha, a preensão e o desenvolvimento simbólico e da linguagem);
Estado projetivo - mobilidade intencional dirigida para o objeto. Associa à necessidade do uso de gestos para exteriorizar o ato mental (inteligência prática e simbólica).
Do ato motor à representação mental, graduam-se todos os níveis de relação entre o organismo e o meio (Wallon). O desenvolvimento para Wallon é uma constante e progressiva construção com predominância afetiva e cognitiva.
Na segunda infância, surgem em funcionamento territórios nervosos ainda adormecidos, processos da mielinização; as aquisições motoras, neuromotoras e perceptivo-motoras efetuam-se num ritmo rápido: tomada de consciência do próprio corpo, afirmação da dominância lateral, orientação em relação a si mesmo, adaptação ao mundo exterior.
Este período de 3-4 a 7-8 anos é, ao mesmo tempo, o período de aprendizagens essenciais e de integração progressiva no plano social.
Segundo Wallon, nesse período outras fases estarão presentes e assim as descreve:
- Estado de personalismo – formação da personalidade que se processa através das interações sociais, reorientando o interesse da criança com as pessoas, predominância das relações afetivas;
- Estado categorial – observa-se progressos intelectuais, o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e as conquistas do mundo exterior, imprimindo suas relações com o meio, com predominância do aspecto cognitivo.
Trata-se do período escolar, onde a psicomotricidade deve ser desenvolvida em atividades enriquecedoras e onde a criança de aprendizagem lenta terá que ter, ao seu lado, adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões, auxiliando a na satisfação de suas necessidades.
Na educação infantil, a prioridade deve ser ajudar a criança a ter umapercepção adequada de si mesma, compreendendo suas possibilidades e limitações reais e ao mesmo tempo, auxiliá-la a se expressar corporalmente com maior liberdade, conquistando e aperfeiçoando novas competências motoras.
O movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para desenvolver:
• Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente;
• Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos mais elaborados de sentidos e idéias;
• Oferecer um caminho para trocas afetivas;
• Facilitar a comunicação e a expressão das idéias;
• Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;
• Apropriação da imagem corporal;
• Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais e danças;
• Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita.
Os materiais que colaboram para as experiências motoras podem incluir:
• Túneis para as crianças percorrerem;
• Caixas de madeira;
• Móbiles;
• Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar;
• Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos etc.);
• Cordas;
• Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos;
• Espelhos, bastões, varinhas;
• Papéis de todos os formatos;
• Giz, lápis, canetas hidrográficas (de diversos tamanhos);
• Elásticos e outros.
Enfim, estimular atividades corporais, para além da sala de aula, propiciando experiências que favorecerão a motricidade fina, auxiliariam os alunos de ritmo normal e os de aprendizagem lenta a vencer melhor os desafios da leitura e da escrita.
Além disso, pode ser destacado o fato de que as brincadeiras e os jogos são importantes no mundo da fantasia da criança, que torna possível transcender o mundo imediatamente disponível, diretamente perceptível. O mundo perceptível das pessoas é sempre um mundo significativo, isto é, sempre um mundo interpretado por alguém e, portanto, singular e subjetivo tal como a escrita.
As crianças estão sempre em movimento, se deslocando entre ações incertas, aleatórias, em função de sua curiosidade com o mundo, para a construção de interesses próprios mais claros. A escola pode aproveitar esse movimento ou, então, pode inibi-lo de tal modo que desencoraje a criança em sua pesquisa com o meio.
A atitude da escola frente à espontaneidade do movimento de cada criança poderá senão determinar, pelo menos influenciar fortemente o rumo do processo de aprendizagem da criança. A escola que trabalha com especial atenção para o desenvolvimento psicomotor da criança tende a contribuir no bom aprendizado.
A educação psicomotora nas escolas visa desenvolver uma postura correta frente à aprendizagem de caráter preventivo do desenvolvimento integral do indivíduo nas várias etapas de crescimento.
A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (7-11 anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos planos rítmico e espacial, no plano da palavra e no plano corporal.
Os princípios do RITMO — TÔNUS — DINÂMICA CORPORAL obedecem às leis:
• Céfalo-caudal;
• Próximo-distal.
O equilíbrio dos opostos será a psicomotricidade.
PSICO : intelectual (cognitivo), emocional (querer), mental (intenção), movimento, gesto + MOTRICIDADE
Fatores psicomotores e as atividades a serem trabalhadas na Educação Psicomotora. (Luria e Costallat):
1. Atividade Tônica: Tonicidade; Equilíbrio.
2. Atividade Psicofuncional: Lateralidade; Noção do corpo; Estruturação espaço corporal.
3. Atividade de Relação: Memória corporal.
Portanto, para a psicomotricidade interessa o indivíduo como um todo, procurando auxiliar se um problema está no corpo, na área da inteligência ou na afetividade, então, definir quais atividades devem ser desenvolvidas para superar tal problema.
É comum, nas escolas, crianças com distúrbios psicomotores. Embora aparentemente normais muitas vezes são incapazes de ler ou escrever, apresentando vários outros problemas que interferem no processo escolar. Pode até ser gerado por uma disfunção cerebral mínima, por um problema físico ou até mesmo emocional.
O ideal seria que todos os educadores tivessem como alicerce para as suas atividades a psicomotricidade, pois fariam com que as crianças tivessem liberdade de realizar experiência com o corpo, sendo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e sociais.
Desenvolvendo, assim, pouco a pouco, a confiança em si mesma e o melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições necessárias para uma boa relação com o mundo. É interessante levar a criança a expor fatos vivenciados, com a finalidade de estabelecer uma ligação entre o imaginário e o real.
Na escola, é importante que se leve em consideração os aspectos:
1. Socioafetivo: Favorecer sua auto-imagem positiva, valorizando suas possibilidades de ação e crescimento à medida que desenvolve seu processo de socialização e interage com o grupo independente de classe social, sexo ou etnia;
2. Cognitivo: Acreditar que, através das descobertas e resoluções de situações, ele constrói as noções e conceitos. Enfrentando desafios e trocando experiências com os colegas e adultos, ele desenvolve seu pensamento;
3. Psicomotor: Através da expansão de seus movimentos e exploração do corpo e do meio a sua volta. Realizando atividades que envolvam esquema e
imagem corporal, lateralidade, relações têmporoespaciais.
O professor não deverá esquecer que o material de seu trabalho é o seu aluno. Portanto, não deverá preocupar-se apenas em preparar o ambiente escolar com cartazes, painéis, faixas. Mas em preparar a si mesmo. É necessário que ele conheça seu aluno, torne-se seu amigo.
É a partir de uma relação autêntica e de confiança estabelecida entre professor e aluno que se poderão propor dinâmicas que auxiliem o desenvolvimento infantil, contribuindo na capacidade de expressão e de habilidades motoras das crianças.
A autenticidade e a cumplicidade das relações no campo educacional, que podem ocorrer
espontaneamente favorecem enormemente o desenvolvimento das habilidades psicomotoras de forma motivante e altamente significativa, facilitando assim, a aprendizagem e o desenvolvimento global das crianças.
Para que haja intercâmbio entre professor X aluno X aprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é da mais valiosa função, tanto no maternal como na pré-escola e alfabetização, por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas que são as principais responsáveis pelo bom comportamento social e acadêmico do homem.
É inegável que o exercício físico é muito necessário para o desenvolvimento mental, corporal e emocional do ser humano e em especial da criança. O exercício físico estimula a respiração, a circulação, o aparelho digestivo, além de fortalecer os ossos, músculos e aumentar a capacidade física geral, dando ao corpo um pleno desenvolvimento.
Quanto à parte mental, se a criança possuir um bom controle motor, poderá explorar o mundo exterior, fazer experiências concretas que ampliam o seu repertório de atividades e solução de problemas, adquirindo assim, várias noções básicas para o próprio desenvolvimento intelectual, o que permitirá também tomar conhecimento do mundo que a rodeia e ter domínio da relação corpo-meio.
Quando o professor se conscientizar de que a educação pelo movimento é uma peça mestra do edifício pedagógico, que permite à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura no mundo adulto, essa atividade não ficará mais relegada ao segundo plano, sobretudo porque o professor constatará que esse material educativo não verbal, constituído pelo movimento é, pôr vezes, um meio insubstituível para afirmar certas percepções, desenvolver certas formas de atenção, por em jogo certos aspectos da inteligência.
O trabalho do pedagogo, consciente da importância e utilidade da psicomotricidade na escola, é de orientar o professor, motivando-o através de uma conscientização da validade de aplicação da mesma e despertando o seu interesse, para que possam ajudar aos que estão envolvidos no processo de ensinoaprendizagem chegarem ao sucesso almejado.
Bibliografia:
CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras.Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984.
LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas.
MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989.
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