segunda-feira, 27 de maio de 2013


              Educar é  um ato de amor....
 
AGILIDADE
São todas as atividades que exigem movimentos rápidos e precisos.

Exercícios de Agilidade:

• Fazer uma fila, colocar cones enfileirados e pedir que alunos corram em velocidade esquivando, dos cones.
• Aula de queimada.

terça-feira, 21 de maio de 2013


Brincar é coisa séria
Quem disse que brincar não é coisa séria para as crianças. Quando falamos do lúdico estamos nos referindo todas as atividades como os jogos, a música, o teatro, a contação de história ou seja tudo que irá estimular a criatividade, sensibilidade e aprendizagem da criança.
O brincar é inato ao ser humano. A criança brinca em todas as nações. Brincando ela representa o mundo dos adultos, ela aprende a conviver com regras, ela expressa seus sentimentos, seus medos, angustias e traumas. Brincado ela capaz de superar os desafios propostos, de aprender com facilidade e querer continuar aprendendo. É através dos jogos que o psicopedagogo realiza parte do diagnóstico de uma criança com transtornos ou dificuldades de aprendizagem, com eles também o psicopedagogo realiza o processo terapêutico nas crianças encaminhadas a ele. Na sala o professor que inseri em seus planejamento brincadeiras e jogo possuem êxito não só nos conteúdo como também na afetividade.Mas nem sempre foi assim, nas próximas postagens vamos ver a História da Infância  do brincar.Qual a diferença entre Jogo e Brincadeira, sua importância na linguagem e aprendizagem, muitos exemplos de jogos tanto para a intervenção psicopedagogica como para ser aplicado na sala de aula,tipos de jogos, classificação, indicação de jogos por idade, vídeos de psicomotricidade e pequenas oficinas de como fabricar seus jogos.( Jossandra Barbosa)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

atividade de psicomotricidade, coordenação motora fina


Estágio Básico III

No dia 07 de Abril de 2013, deu ínicio à realização na prática de um projeto desenvolvido pelas acadêmicas de Psicologia da Faculdade da Amazônia (FAMA) Natalí Cíntia dos Santos e Angela Maria Razzine Gonçalvez, cujo tema se refere à "Importância da Psicomotricidade na Educação da Criança de 6 a 12 anos".

A realização do projeto ocorreu no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) por meio do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), com a Supervisão da Psicóloga Andréia Regina Piovezan. Sendo que no local havia aproximadamente 28 crianças.

A Psicomotricidade, é entendida e vista como o campo transdisciplinar que estuda, analisa e investiga as relações e as influências mútuas e sistêmicas, entre o psiquismo e o corpo, e, entre o psiquismo e a motricidade, emergentes da personalidade total, singular e evolutiva que caracteriza o ser humano, nas suas múltiplas e complexas manifestações biopsicossociais, afetivo-emocionais e psicosóciocognitivas.

Contudo, o objetivo da primeira atividade a ser desenvolvida com as crianças foi a Coordenação Motora Fina, que diz respeito à competência e a capacidade de realizar movimentos específicos, a fim de executar de maneira bem sucedida a habilidade individual. Foram duas atividades desenvolvidas em 2 horas de duração, como: a colagem de barbante em um desenho e o recorte de uma atividade.

 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Nunca é tarde demais para ser  o que você quer ser, inspire sua criatividade, crie e confie em você mesmo.(Angela) 

quinta-feira, 18 de abril de 2013


O  filme
 
Passageiros 
 
Após um terrível acidente aéreo, Claire uma jovem  terapeuta, é designada por seu mentor para dar orientação psicológica aos cinco passageiros sobreviventes. As dificuldades de Claire em assumir a tarefa se tornam ainda mais complexas quando ela é confrontada por Eric, um passageiro que recusa sua ajuda e em vez disso, usa o acidente como desculpa para infringir as regras e cortejá-la, abertamente. À medida que Claire se esforça para manter uma distância profissional de Eric, seus outros pacientes lutam contras as dificuldades pelas lembranças do acidente, contrárias às explicações oficiais fornecidas pela companhia aérea. Depois que vêm  as recordações à tona  de uma possível explosão em pleno ar, os passageiros começam a desaparecer misteriosamente e Claire desconfia que a empresa aérea esteja por trás disso. Querendo  revelar a verdade, ela é profundamente envolvida numa conspiração e num relacionamento com Eric o que, em breve, irá culminar num desfecho explosivo do destino.
O  filme  mostra que devemos aceitar o  que está acontecendo com nós mesmos para aprendemos a lidar com os nossas dificuldades, para apreender, a lidar com o ser humano. A atriz não teve uma postura correta enquanto terapeuta, porque aceitou um relacionamento com seu paciente. Sendo assim o papel dela seria encaminha-lo para outra terapeuta, mas é um filme e nele foi observado que a atriz, não aceitava a sua morte. 



 
 
 
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013


ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UMA ESCOLA DE PORTO VELHO – RO

Este artigo se deu início a partir de um levantamento de dados realizado em Porto Velho – RO devido haver um alto índice de gravidez na adolescência, tendo um quantitativo de 27, 90% de gestantes com idade abaixo de 20 anos. Outro fator referente a tal pesquisa é devido ter uma inexistência de programas de conscientização da gravidez precoce na capital.

Partindo desse pressuposto, a relevância da pesquisa ocorreu em uma escola pública, e os entrevistados foram adolescentes de 12 a 17 anos. Oferecendo à eles orientação sexual, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.

A Sexualidade na adolescência

A adolescência é um momento de grandes transformações biopsicossociais, e na maioria das vezes é nessa fase que costuma ocorrer a iniciação sexual, muitas vezes sem orientação prévia de um adulto responsável que possibilitaria ao adolescente fazer escolhas conscientes, considerando desejo, prazer e risco.

A respeito da iniciação sexual do adolescente masculino, estudos mostram que a precocidade das primeiras experiências sexuais ocorrem em função da necessidade de auto-afirmação da masculinidade, cuja meta é “mostrar-se homem”, além de haver a crença de que o homem não possui e não deve possuir controle sobre seus impulsos, do contrario, pode ser considerado menos másculo.

A ocorrência da iniciação sexual acaba tornando o adolescente, de certa forma, vulnerável. Sendo que a intensidade dos riscos é proporcional ao clamor dos hormônios e dos discursos que estimulam a busca pelo prazer sexual a cada instante.

A Sexualidade dos Jovens Brasileiros

Pesquisas feitas aqui no Brasil no ano de 2008 com jovens de 15 a 24 anos, 30,1 % afirmaram não ter utilizado preservativo na primeira relação sexual. Acarretando assim riscos enormes de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Em função disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a diretriz de que é preciso ter estratégias para a promoção da saúde como o enfoque na educação profilática, com políticas que estimulem ações comunitárias e orientações em serviços de atenção básica.

Resultados da Pesquisa e Discussão

1.     Perfil dos sujeitos da pesquisa

Os adolescentes que fizeram parte da pesquisa declararam residirem com o pai, a mãe e outras pessoas. No entanto, 27 % deles declararam morar apenas com a mãe. Quanto à renda familiar não ultrapassam dois salários mínimos mensais, corroborando os dados oficiais sobre o baixo poder econômico da população local. Ou seja, o perfil dos adolescentes pesquisados podem ser resumidos em pessoas pertencentes a classes sociais desfavorecidas, e cujos pais em sua maioria, cursaram até o ensino fundamental, mas muitos não concluíram esse nível escolar e estão limitados a ofertas de empregos/ocupações que os impedem de alcançar melhoria salarial.

2.     Aspectos da vida afetivo-sexual: fontes de informações e apoio

Foi perguntado aos adolescentes qual o meio utilizam para obter informações sobre sexo. Entre os meninos prevaleceu a resposta (61,1%) de que os pais seriam a principal fonte de informação; entre as meninas (52,9 %) declararam utilizar livros e revistas para esta finalidade e 38,2 % afirmaram também correr aos pais. Como as perguntas da pesquisa permitiam mais de uma resposta, há também o registro de fonte de informações como a internet e profissionais da área da saúde ou da educação dentre outras, porém com números menos expressivos.

3.     Avaliação dos adolescentes sobre os riscos e as conseqüências do sexo

A pesquisa também abordou questões relativas à concepção que os adolescentes possuem dos riscos inerentes ao ato sexual, e quando indagados sobre alguma situação vivida em conseqüência da relação sexual, tais como gravidez indesejada ou uma DST, seja para si mesmos ou para alguém que conhecessem, apareceram, no cômputo total, 28% dos meninos e 9% das meninas que declararam ter tido pelo menos uma gravidez indesejada em função de não terem usado métodos anticoncepcionais.

No que se refere à gestação indesejada entre as adolescentes, estaria o fato de elas não conseguirem controlar o desejo de fazer sexo ou porque não imaginavam que engravidariam. Não saber usar a camisinha, ou não gostar de usá-la, foi apontado como uma das causas.

4.     Vida afetiva: eles querem pegar/ficar; elas querem namorar/casar

Os garotos foram quase unânimes em suas respostas do questionário, indicando a pratica do ficar como uma opção declarada para as experiências afetivas e amorosas. Algumas frases ditas por eles foram: “Nunca namorei sério”, “Foram apenas Beijinhos”, “Às vezes agarro, sem relacionamento sério”, “Eu gosto de ficar”, etc.

Os rapazes de 12 à 15 anos, referem-se a relacionamentos mais voltados para beijos, carícias ou amassos como condutas típicas do ficar. Já entre adolescentes de 16 e 17 anos, o ficar ganha a conotação e a possibilidade de sexo, e a expressão passa a ser substituída pelo pegar.

Em relação às meninas, uma parte delas demonstra pudor e preocupação em não se tornarem “apenas” uma garota “de ficar” aos olhos dos meninos. Preocupam-se também em poder relatar as experiências amorosas decorrentes de relacionamentos mais sérios e duradouros. Conquistar o status de namorada e um dia casar, revelou-se como um sonho presente em vários relatos dentre as garotas pesquisadas. Elas usaram a expressão: “Não sou de ficar”, “Prefiro ser uma namorada, em vez de ficante”, “Sou uma menina para casar”, etc.

5.     Experiênciassensuais/sexuais: eles citam, elas descrevem

 Os adolescentes foram questionados sobre as experiências de contato corporal – como beijos, abraços, etc – que tiveram, e a idade que ocorreu pela primeira vez. Em relação às experiências mais direcionadas ao sexo, apareceram com ênfase nos textos dos adolescentes masculino, inclusive com um retrato de participação de sexo grupal.

Os garotos relataram experiências de forma gradativa quanto à intensidade/intimidade, começando por selinhos até a descrição de terem feito sexo oral e anal.

A pesquisa com as meninas tiveram algumas variações em relatos dos meninos. A primeira diferença foi na forma do conteúdo anunciado; enquanto eles citam as experiências vividas, elas buscam descrevê-las e justificaram suas escolhas, por exemplo, o fato de ainda não terem beijado ou feito sexo. Muitas admitem serem virgens e justificaram não responderem algumas respostas por não terem tido experiências sexuais. Algumas delas coloram que nunca teria beijado só abraçado. Outras afirmavam que só beijava e nada mais.

No entanto, outro grupo de garotas não teve nenhuma dificuldade de colocar que tiveram relações pela primeira vez aos 12 anos ou até mesmo antes dessa idade; como o caso de uma menina de 10 anos que perdeu sua virgindade, e diz não se arrepender. 

Diante da pesquisa foi possível observar que mesmo em tempos modernos, parece persistir nas meninas o discurso romântico em torno dos encontros e desencontros entre os sexos, enquanto os meninos relatam relacionamentos sem menção de compromisso.

O artigo mostrou também que mesmo em tempos de doenças transmissíveis existe uma falha nas políticas de atenção aos jovens. Em Porto Velho a um índice de partos entre adolescente que apontam 25% dos registros.

 

 

 

 

domingo, 24 de março de 2013


FAMA – FACULDADE DA AMAZÔNIA

CURSO DE PSICOLOGIA

ANGELA MARIA RAZZINE GONÇALVES

ISMARIANE LAURETTE

JULIANA MOURA TEIXEIRA

NATALI CINTIA DOS SANTOS

PROJETO DE PESQUISA:

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO NA VIDA ADULTA: UM ESTUDO ACERCA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS COMO COMORBIDADE.

 


 

INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem como objetivo explorar e discutir acerca dos indivíduos com diagnóstico do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Partindo do pressuposto de que este é um transtorno psicológico que ocorre após o sujeito passar por uma situação altamente estressante. Onde este revivencia internamente a cena traumatizante, trazendo consigo fortes sentimentos, acarretando assim, pouca qualidade de vida.

Visto que, indivíduos com a sintomatologia do TEPT trazem consigo inúmeros prejuízos, sendo que ao menos um transtorno psiquiátrico adicional está presente em 88,3% dos homens e em 79% das mulheres (Kessler, 1995). Observando que geralmente o TEPT é acompanhado de depressão, outros transtornos de ansiedade e abuso de substâncias psicoativas (McFarlane, 2000).

Porém se tratando especificamente em relação à comorbidade entre o TEPT e o uso de substâncias psicoativas, pesquisas revelam que 34,5% dos homens diagnosticados com TEPT tiveram problemas relacionados ao uso dessas substâncias, quando comparados com 15,1% dos homens que não tiveram diagnóstico para TEPT. E na população feminina, 26,9% das mulheres diagnosticadas com TEPT apresentavam o uso dessas substâncias quando comparadas com 7,6% das mulheres que não tinham o transtorno (Kessler, 1995).

Portanto, será revisado alguns dados da literatura acerca dessa relação entre o TEPT e o uso de substâncias psicoativas, expondo os principais tipos de tratamento e os demais resultados encontrados sobre o assunto. Sendo este, um trabalho de cunho bibliográfico, destinado principalmente a acadêmicos e/ou profissionais de áreas humanas, tais como a Psicologia e a Psiquiatria.

 

OBJETIVO GERAL

 

Investigar através da literatura se indivíduos com a prevalência sintomatológica do TEPT, de acordo com o DSM-IV, possuem uma pré-disposição para o uso de substâncias psicoativas.

 

 

OBJETICO ESPECÍFICO

 

·                   Verificar se sujeitos com diagnóstico de TEPT possuem uma tendência de envolvimento com substâncias psicoativas;

·                   Investigar que tipos de eventos traumáticos a literatura aponta como principais desencadeadores do uso de substâncias ilícitas;

·                   Identificar medidas profiláticas em relação ao uso de substâncias psicoativas citadas pela literatura específica.

 

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Tendo em vista as considerações feitas acima, surge a seguinte indagação: as pessoas com indícios sintomatológicos do Transtorno de Estresse Pós-Traumático possuem uma probabilidade maior, do que indivíduos que não possuem TEPT, de se envolver com as substâncias psicoativas?

 

 

HIPÓTESE

 

Partiu-se da hipótese de que o TEPT levaria ao aumento ou início do uso de substâncias psicoativas com o objetivo de aliviar sintomas decorrentes do transtorno.

 

 METODOLOGIA

 

Este trabalho se valerá de um estudo acerca do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), no que diz respeito ao uso de substâncias psicoativas como comorbidade, sendo uma pesquisa de natureza indutiva e bibliográfica. Reunindo dados de artigos científicos de Lingua Portuguesa em revistas como Scielo, Bireme e Google/scholar, publicados entre os anos 2003-2012.

A presente pesquisa será realizada por meio das bases de dados citadas acima usando as palavras-chaves: “Transtorno de Estresse Pós Traumático” e “Comorbidade entre TEPT e uso de substâncias psicoativas.

 

 

sábado, 23 de março de 2013


FACULDADE DA AMAZÔNIA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
                                                         
ANGELA MARIA RAZZINE GONÇALVES

NATALI CINTIA DOS SANTOS

 A NECESSIDADE DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇA DE 6 A 12 ANOS

 

                                                                                              Orientadora: Roseliane Marçal
 

 
1.      INTRODUÇÃO

Por meio da disciplina de Estágio Básico I, do 3º Semestre da Faculdade da Amazônia no curso de Psicologia, foi exposto a necessidade do desenvolvimento prático de um estágio observacional. Sendo assim, houve a possibilidade de efetuar essa observação no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). E durante a realização deste, foi possível observar as necessidades e demandas da instituição. Sendo que esta é a Unidade Pública Estatal Básica de atendimento e promoção de ações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Trabalhando na perspectiva da prevenção e minimização e/ou superação das desigualdades sociais, visando promover a emancipação social das famílias, devolvendo a cidadania para cada um de seus membros. Com os serviços Socioeducativo geracionais, intergeracionais e com famílias, bem como Sócio-comunitário e Reabilitação na Comunidade, dentre outros.

Dentro destes serviços há uma grande participação de pessoas com baixa renda familiar, como crianças, adolescentes e idosos que trazem suas demandas específicas. Podendo ser ressaltada também mulheres grávidas com a ausência de seus devidos parceiros, que não proporcionam todo o apoio necessário para a provisão de suas necessidades.

Diante do que foi mencionado acima, vale dar ênfase sobre a participação de mulheres que trazem seus filhos pequenos na realização dos trabalhos Socioeducativos, especificamente falando acerca de palestras. Dessa forma, essas crianças ficam a mercê, ou seja, acabam prejudicando uma melhor atenção das mães acerca das atividades realizadas. Levando em consideração estes aspectos, surge a necessidade de uma contribuição na instituição para ajudar as crianças que ali ficam sem ter um aprendizado nos momentos de trabalhos propostos pela instituição.

Em vista disso, nasce a possibilidade de realizar um trabalho dentro do CRAS com as crianças de 6 à 12 anos, com o objetivo de promover um desenvolvimento da psicomotricidade dessas crianças. Sendo que os métodos poderão ser aplicados tanto pelas estagiárias de psicologia quanto pelos profissionais da instituição.....

Contudo, pretende-se atuar, expressar e comunicar essa temática em uma linguagem simples e objetiva.

2.      PROBLEMA DE PESQUISA

Por meio de uma preparação e de um levantamento de dados foi possível a percepção de que nos trabalhos desenvolvidos pela psicóloga com as famílias havia uma grande demanda, especificamente falando, nos dias da exposição dos trabalhos realizados dentro da instituição, principalmente durante as palestras, pelo motivo que as famílias trazem seus filhos que ali ficam extremamente inquietos, dificultando às mães a devida atenção necessária dentro das palestras. Na instituição não possui um local onde as crianças possam ficar realizando algum tipo de atividade enquanto as mães participam das palestras. O que fazer com essas crianças no momento em que ficam ociosas à espera de suas mães?

 3. JUSTIFICATIVA
A proposta e a sugestão pela qual se oferece aqui, é o trabalho de um educador com as crianças acerca da psicomotricidade. Tendo em vista o lúdico como um grande facilitador da aprendizagem, sendo que é importante ter uma abordagem global da criança por meio de técnicas que serão utilizadas, levando em consideração os aspectos corporais e o vínculo cognitivo, afetivo-emocional e motor nas ações e no processo. Levando sempre em consideração o fato de que a psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global, onde a educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem infantil.

Durante o primeiro estágio observacional que ocorreu com as estagiárias de psicologia no CRAS, pôde ser percebida alguns desfalques dentro da instituição, pelas quais havia certa necessidade de um trabalho e uma atuação no local. Com isso foi desenvolvida a proposta de iniciação de um trabalho com as crianças, com objetivo de oferecer uma contribuição para um melhor desenvolvimento das atividades fornecidas pelo CRAS. Isso porque não possui um local onde as crianças possam ficar realizando algum tipo de atividade enquanto as mães participavam de algumas palestras, sendo que as mesmas ficavam ociosas, e sendo assim atrapalhando as mães.

Contudo, é possível perceber que tanto as crianças quanto as mães poderão estar se envolvendo em atividades pelas quais produzirão crescimento e evolução individual, sem nenhum empecilho quanto a isso.

4. OBJETIVO GERAL      

·                    Desenvolver na criança por meio de seu próprio corpo e seu momento recreativo as técnicas da psicomotricidade, relacionando também acerca da afetividade, o pensamento e o nível de inteligência.

 

4.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

·                   Reconhecer através da avaliação dificuldades psicomotoras, possibilitando assim um melhor desenvolvimento da criança;

·                   Trabalhar a aquisição do domínio corporal: definindo a lateralidade, a orientação espacial, desenvolvendo a coordenação motora, o equilíbrio e a flexibilidade;

·                   Promover o controle da inibição voluntária: melhorando o nível de abstração, concentração e desenvolvendo as gnosias;

·                   Reforçar o desenvolvimento socio-afetivo: incluindo as atitudes de lealdade, companheirismo e solidariedade.

5. MARCO TEÓRICO

A Psicomotricidade como ciência, é entendida e vista como o campo transdisciplinar que estuda, analisa e investiga as relações e as influências mútuas e sistêmicas, entre o psiquismo e o corpo, e, entre o psiquismo e a motricidade, emergentes da personalidade total, singular e evolutiva que caracteriza o ser humano, nas suas múltiplas e complexas manifestações biopsicossociais, afetivo-emocionais e psicosóciocognitivas (FONSECA, 2010).

Dalila Costalt (1976) se refere à psicomotricidade como o enfoque integral do desenvolvimento em três aspectos: físico, psíquico e intelectual, de uma maneira pela qual estimula harmoniosamente a união e a junção dessas três áreas em diferentes etapas do crescimento e desenvolvimento humano.

Em referência à Educação Infantil, a criança busca experiências e um conhecimento em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. Dessa forma, a abordagem da Psicomotricidade irá permitir essa compreensão da maneira como a criança toma consciência do seu próprio corpo e das possibilidades de se expressar, localizando-se no tempo e no espaço. O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Sendo que é também através da recreação onde a criança pode desenvolver suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor, proporcionando a aprendizagem das crianças em várias atividades que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo (LIMA, BARBOSA, 2012). Jean Le Boulch ainda relatou que o trabalho da educação psicomotora beneficia e contribui no controle da motricidade da criança.

Falkenbach (apud 2002), acreditava que a finalidade e o objetivo da prática da Educação Psicomotora se enquadraria em três fatores: 1º) Promover por meio de atividades lúdicas a capacidade da criança se expressar por intermédio do jogo e do exercício, possibilitando a exploração corporal diversa do espaço, dos objetos e dos materiais; 2º) Facilitar a comunicação das crianças por intermédio da expressividade motriz, e 3º) Potencializar as atividades grupais e favorecer das emoções e conflitos por meio da vivência simbólica.

A Educação Psicomotora também inclui alguns fatores a serem trabalhados e desenvolvidos, tais como:

·                   Espaço Temporal: Quando a criança atinge seus 2 anos e meio de idade, o seu espaço é um espaço vivido, dentro do qual ele se ajusta e se adapta desenvolvendo seus movimentos coordenados à fim de atingir um objetivo. Entre os 3 e 6 anos, a criança consegue fazer uma representação dos elementos e descobrir exatamente as formas e dimensões de tudo o que se encontra no espaço. Já no final do período escolar, a criança já descobriu por completo a sua dominância, sendo capaz de se orientar sobre qualquer coisa que encontra naquele espaço à sua volta. Ou seja, a orientação do objeto se faz em função da posição atual do corpo da criança. Exemplo de atividades: andar devagar até o fim da sala; correr; subir em coisas, etc.

·                   Percepção Corporal:   É ter a consciência do próprio corpo como um todo, bem como de suas partes, seus movimentos corporais, suas posturas e atitudes. Exemplo de atividades: Apontar determinada parte do corpo e dizer seu nome; montar partes de um boneco, etc.

·                   Equilíbrio: É o cerebelo que oferece um ajustamento ao tônus postural em uma ligação com o desenvolvimento do ato motor. Fixando estas reações sob forma de automatismos posturais inconscientes; isto é, trazendo o equilíbrio sobre as experiências vividas individualmente. Exemplo de atividades: brincar de estátua; marchar nos calcanhares; inclinar-se para frente e para trás, etc.

·                   Lateralidade: É denominado como a predominância do uso de todos os órgãos pares. Podendo ser direita ou esquerda. Sendo que, com aproximadamente 2 anos de idade a criança já definiu sua lateralidade. Exemplo de atividades: pedir que a criança escreva com a mão dominante ou chutar a bola com a perna dominante, etc.

·                   Rítmo: Está relacionado diretamente com a movimentação própria de cada um. Tendo características lenta, moderada, acelerada, cadenciada. Exemplo de atividades: dançar; bater palmas no ritmo do professor; permanecer na ponta dos pés, enquanto se conta até dez, etc.

·                   Coordenação Motora Ampla ou Global: É vista como a prática de grandes movimentos com todo o corpo, em harmonia nos deslocamentos.  Exemplo de atividades: marchar batendo palmas; correr; saltitar; rodopiar, etc.

·                   Coordenação Motora Fina: Diz respeito à competência e a capacidade de realizar movimentos específicos, a fim de executar de maneira bem sucedida a habilidade individual. Exemplo de atividades: tocar violão; modelar massinhas; escrever; recortar; pentear-se, etc.

·                   Agilidade: É considerada como todas as atividades que envolvem e exigem movimentos rápidos, ligeiros e precisos. Exemplo de atividades: brincar de queimada ou rouba bandeiras; brincar de pega-pega, etc.

·                   Tonicidade: É o ato de tonificar-se e fortalecer-se, ou seja, é a força muscular que a criança adquire em função de algumas atividades realizadas. Exemplo de atividades: brincar de cabo de guerra, etc.

 

“Na Educação Infantil qualquer atividade que não seja de alta qualidade representa uma oportunidade perdida de oferecer às crianças um bom começo para o resto de sua vida” (apud FORMOSINHO, 1988)

Em vista disso, entende-se o quanto a educação sobre a criança deve ocorrer no corpo inteiro, pois a criança no seu desenvolvimento é formada por corpo e mente..., dessa forma a psicomotricidade também contribui para o desenvolvimento psicológico da criança, oferecendo para o seu desenvolvimento integral e as habilidades motoras na qual são aspectos inerentes ao desenvolvimento motor da criança na infância. (GARCIA, CAVALARI, 2010)

6. METODOLOGIA
 
 NATUREZA: Qualitativa (Esta estratégia se fundamenta em uma estratégia baseada em dados coletados em interações sociais ou interpessoais, analisadas a partir dos significados que sujeitos e/ou pesquisador se propõe a participar, compreender e interpretar as informações.)

OBJETIVOS: Descritivos (A pesquisa descritiva é aquela que busca conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir e descreve o que ocorre na realidade)

PROCEDIMENTOS: Bibliográfico (Avaliar o estado de desenvolvimento da área estudada, escolher um modelo teórico, elaborar um plano metodológico)

TÉCNICAS PARA COLETAS DE DADOS: Observação

CAMPO DE ESTUDO: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEM: Crianças do sexo feminino e masculino

CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS: Crianças entre 6 à 12 anos

PROCEDIMENTO PARA A COLETA DE DADOS: Observação e atividades lúdicas

ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: As aulas serão desenvolvidas através de diálogos observações, trabalhos em grupos possibilitando a relação teoria e prática, ação e compreensão, experiência concreta do aluno e conhecimento organizado. O projeto será um modelo mediador.

7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

·                   JANEIRO

Trabalhar:Coordenação Motora Ampla ou Global e Coordenação Motora Fina

Atividades:Marchar batendo palmas; Correr, saltar,rodopiar, descer subir, andar com uma bola entre as pernas, andar na ponta dos pés, andar de quatro, lançar bola na parede, engatinhar para frente e para trás, etc.

Escrever; Modelagem com massinhas; Recortar, colar, picar papel, cobrir pontilhados, trabalhos com objetos pequenos, pintura com o dedo, etc.

·                   FEVEREIRO

Trabalhar: Agilidade

Atividades:Fazer uma fila, colocar cones enfileirados e pedir que alunos corram em velocidade esquivando dos cones; Brincar de queimada; Brincar de pega-pega; Brincar de rouba-bandeira, etc.

·                   MARÇO

Trabalhar: Espaço Temporal eRelaxamento

Atividades:Andar devagar até o ponto indicado; Andar depressa, voltando ao ponto de partida; Andar devagar e depois correr uma mesma distância demarcada na quadra; Bater bola e pular corda, devagar e depressa;Correr, bater palmas, com ritmo, dentro de um espaço de tempo, em situações relacionadas com:

 - Deslocamento de materiais: cadeiras, bancos, mesas, bolas, etc

- Lançamentos de bolas, pequenas grandes, em caixa de diversos tamanhos, cesta de basquetes ou circulo desenhado no chão;

- Saltos e transposição de obstáculos;  

- Marchas em equilíbrio (em barras, bancos, linhas, etc.)

·                   ABRIL

Trabalhar: Lateralidade

Atividades: Com a Mão dominante pedir que a criança pegue um objeto qualquer; Com o pé dominante, solicitar que a criança chute uma bola; Andar pela sala jogando uma bola ou bexiga, de uma mão para outra; Colocar uma criança no centro e pedir a uma outra criança que fique a direita dela, outra atrás, outra à frente e outra à esquerda. Batendo palmas, as crianças mudam de posição e dizem a sua nova posição, etc.

·                   MAIO

Trabalhar:Ritmo

Atividades:Permanecer nas pontas os pés, enquanto se conta atédez;Levantar e baixar nas pontas dos pés; Andar sobre linhas marcadas no chão: retas, quebradas, curvas, sinuosas, círculos, mistas.Bater palmas no ritmo do professor (rápido, lento, forte, fraco).Bater bola com a mão seguindo o ritmo do professor, etc.

·                   JUNHO

Trabalhar: Equilíbrio e Tonicidade

Atividades:Brincar de estátua; Marchar nos calcanhares; Permanência em pé, sentada ou deitada, etc.

Brincar de Cabo de Guerra, etc.

8. REFERÊNCIAS
GARCIA, Karina Aparecida da Costa Muller; CAVALARI, Nilton. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA.Caderno Multidisciplinar de Pós-Graduação da UCP. Pitanga, p. 126-138, Mar/2010. Disponível em: http://www.ucpparana.edu.br/cadernopos/edicoes/n1v3/10.pdf. Acessado em: 13 out 2010.

FONSECA, Vitor da. PSICOMOTRICIDADE: UMA VISÃO PESSOAL. Universidade Técnica de Lisboa. São Paulo. Dez/2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1415-69542010000200004&script=sci_arttext. Acesso em: 13 out 2012.

PINTO, Liana Rosa CURSO DE PSICOMOTRICIDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANO. Programa de Educação Continuada a Distância. Portal Educação e Sites Associados.

PIOVEZAN, Andréia. A importância da Psicomotricidade no processo da aprendizagem. Projeto de Pesquisa. Centro de Referência de Assistência Social. Comodoro, 2011.

SANTOS, Inara. PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL. Blog. Dez/2008. Disponível em:http://psicomotricidadesantista.blogspot.com.br/2008/12/psicomotricidade-conceitos.html. Acesso em: 13 out 2012.

SOUZA, João Edisom de. CURSO PÓS GRADUAÇÃO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL.  Disciplina Educação Psicomotora. Afirmativo: 2007.